Main Street moda masculina

Fundada em 13/08/1993, a MAIN STREET especializou-se em moda masculina de alta qualidade voltada à lojistas e consumidores finais.

Os produtos oferecidos pela MAIN STREET são de fabricação própria, que é confeccionada com as melhores matérias primas do mercado.

O bom caimento e o impecável acabamento são marcas indispensáveis da qualidade de nossos produtos.



Como conceito, a MAIN STREET investe no segmento social, casual e internacional, além disso, realizamos um trabalho de uniformização de empresas e eventos com personalização completa de nossos clientes com modelos exclusivos e desenvolvimento de bordados.

Etquetas do homem: all white, Bottega Veneta, calvin klein, louis vuitton, salvatore ferragamo, thierry mugler


















O branco é por excelência a cor do Verão, aquela que faz realçar o bronzeado para o qual tantos trabalham com tanto afinco. Olhando a este factor ou talvez não, o que é certo é que
vários
estilistas











apresentaram looks integrais na cor que simboliza a pureza. Muitos hesitam na hora de usar branco da cabeça aos pés, ou se o fazem é na versão linho, na maior parte dos casos acompanhada por uma sandália de mau gosto e um fio de ouro ao pescoço. Ironias à parte, mostro-vos opções de muito bom gosto e vanguardistas como o jump suit de Salvatore Ferragamo ou Bottega Veneta com as suas pijama pants, esta outra tendência para o
Verão 2009, em que a casa italiana foi a label que melhor a utilizou. A luxuosa Louis Vuitton oferece-nos um look com shorts e chapéu que deverá ser a indumentária de alguns a bordo de luxuosos iates. Calvin Klein o mestre do minimalismo apresenta-nos uma proposta mais clássica irrepreensível ao passo que Thierry Mugler dá-nos uma alternativa mais desportiva. Siga esta tendência este Verão, com bom gosto, quando lhe apetecer, e não só porque vai a uma festa em que o dress code é o branco.

Teddy Boy

Depois de assistirmos em Nova Iorque, à inundação das tendências dos anos oitenta para o Inverno 2009, com toda a irreverência desta época, ninguém esperava o surgimento duma label como esta. Mas para os mais conservadores, abriu recentemente na Big Apple a loja de roupa masculina Teddy Boy, que nos traz uma dose de estilo inspirada nos ambientes que observaram pelos bares da cidade. Desenhada por Evan Ferber e Ahmed Abdallah, a Teddy Boy tem referências da moda britânica, nomeadamente a dos anos cinquenta. Elementos clássicos e vintage misturados com mestria e acentuados pela decoração da própria loja.




Temos colecções limitadas de pronto a vestir, com casacos de couro, gravatas skinny, coletes, botas e jeans de corte clássico.

Para quem for fã da alfaiataria têm fatos e blasers feitos por medida, e ainda as colecções de óculos vintage da Persol e Cazal. Porque a moda não tem de ser sempre extravagante, e porque os mais discretos também têm o direito a roupa de qualidade e de bom gosto, é de saudar esta inauguração. Autor: Bruno Tiago Pires

Homem Urbano

Do homem cuja vida é predominantemene urbana é possível dizer que ele é um homem "multifacetado". Ou, "multidimensional". Ele é, ao mesmo tempo, funcionário, eleitor, paciente, transeunte, passageiro, espectador, pai, marido, freguês, fiel, cliente, munícipe, aluno etc. É simultaneamente politicus, oeconomicus, hierarchicus, aesthetichus, religiosus... Sua noção de pessoa é constituída pela soma dos efeitos que dela emana temporal e espacialmente" (Simmel, 1987:21). Ele se encontra num ambiente que "promete aventura, poder, alegria, crescimento, autotransformação e transformação das coisas em redor. Mas ao mesmo tempo ameaça destruir tudo o que temos, tudo o que sabemos, tudo o que somos". Ser urbano, atualmente é fazer parte de um universo no qual "tudo que é sólido desmancha no ar" (Bermann, 1986: 15).


Esta constante "transformação" exterior e interior obriga o homem urbano a um crescente processo de individuação como modo de manter um núcleo de auto-compreensão. Tal procedimento, segundo Simmel (um dos primeiros autores a pensar a cidade como categoria sociológica), levaria a uma subjetividade altamente pessoal que, no limite, levaria à dissociação, à indiferença para com os demais e ao sentimento de solidão. Novamente a cidade deletéria.


Ainda que não se concorde com a teoria dos "impulsos nervosos", de Simmel (que pensava o homem urbano como um ser massacrado por um turbilhão de acontecimentos (estímulos) cotidianos aos quais depois de certo tempo deixa de reagir, sofrendo uma espécie de "anestesia" que faz com que ele não se espante com nada; atitude distanciada - uma espécie de embrutecimento gerado pelo excesso de estímulos nervosos - que ele chama "blasé"), pode-se perceber a influência dos estímulos intelectuais fornecidos pela cidade como elementos constitutivos de certas atitudes tipicamente urbanas .


A efemeridade dos acontecimentos, a rápida e constante superação de um momento pelo outro, de uma tecnologia pela outra, de regras, de modas, terno, gravava, sapatos, celular, notebook, iphone, mp3, tv por assinatura, shopping, cinema, acessórios, cueca, meia, de modos de ser, parecem influenciar, de alguma forma, a disposição do habitante das metrópoles para a incorporação de mudanças cada vez mais freqüentes. O apelo ao consumo desenfreado de bens que se tornam obsoletos em período cada vez mais curto, parece um exemplo de tal disposição. Além disso, o consumo, numa sociedade de massas, pode ser compreendido como o exercício de uma liberdade de escolha (entre marcas, modelos, cores, desenhos) que não encontra expressão livre em outras dimensões da vida social. Inclusive, e principalmente, o consumo de bens simbólicos, como a religião, por exemplo.


Esses "fiapos" de liberdade de escolha e de ação constituem, entretanto, aquilo que permite que a impessoalidade, a desintegração etc. de que falam Simmel, Wirth, Redfield, e outros, não possam ser entendidas como generalizadas e sem resposta. Porque os grupos sociais surgidos da divisão social do trabalho e da heterogeneidade cultural tendem a articular suas experiências comuns em torno de certos valores, tradicionais ou não. Assim, se o habitante da cidade se sente solitário diante da indiferença (qualquer que seja o conteúdo por ela manifestado) da cidade como um todo, se é ele que determina em que instâncias e espaços apresentará a sua "identidade", ele utilizará os vários conjuntos de símbolos em suas interações e opções cotidianas, tecendo, com os "fiapos" de liberdade de escolha, de modo criativo, novas redes sociais, interpretando, reinterpretando, rearticulando e selecionando aqueles que melhor se encaixam em sua visão de mundo. E assim a cidade se torna uma cidade boa para se viver.


Ainda assim, o crescimento das cidades, com vastas aglomerações, extensas e complexas organizações nas quais a função oculta a pessoa, pode contribuir para o sentimento de uniformização aparente dos indivíduos. Contudo, se a cidade atual parece apresentar-se como uma sociedade sem estilo é justamente porque sua feição é a somatória dos estilos dos grupos que vivem nela.


A procura de novas formas de identidade, a difusão de estilos de vida diferenciados, a experimentação que tenta criar novas unidades sociais mais "afetivas", a multiplicação de possibilidades de engajamento são tentativas de resposta a essa situação, ao sentimento de massificação.


Desse modo, por exemplo, a participação em um mutirão para a construção da casa própria pode não visar unicamente à obtenção de um bem que o Estado e a baixa renda deixam de proporcionar, mas também a oportunidade de conhecer os vizinhos, trocar idéias, avaliar o mundo. Mesmo que já se possua uma casa.


O encontro do "outro", organizado em grupos que visam a esse fim (em clubes, associações, bares, turmas de paquera, times de futebol, igrejas, movimentos de minorias, movimentos reivindicatórios, ou mesmo empreendimentos que têm por finalidade última o encontro de parceiros para o lazer ou para o amor, como os chats da Internet, o disquenamoro ou o disqueamizade) representa a tentativa de resposta e remédio para o sentimento de solidão urbana e permite o uso da criatividade na elaboração de códigos e regras, como que "recriando" a sociedade.


Muitos grupos se organizam mesmo como se fossem seitas e parecem ter, como primeira função, dar uma identidade e assegurar uma inserção (é o caso dos "skin heads", "função", "punks" e outros), ampliando a rede de troca e sociabilidade e enriquecendo a experiência pessoal. Todos esses fenômenos são experiências de reconstrução de relações sociais diretas e personalizadas".

Autor: Rita Amaral

 
© 2007 Template feito por Templates para Você